Muito fácil para qualquer mulher arrumar um homem

Vamos combinar uma coisa? Chega de mentira. Vamos parar de fantasias e reconhecer que está fácil para uma mulher arrumar um homem. Senão a maioria esmagadora seria de solteiras e muitas mulheres estariam desesperadas paquerando todo homem que encontram pelas ruas.

Está mais do que na cara que tudo está uma beleza para as mulheres. A pose  de coitadas, na verdade, é uma forma de "defesa" cultural, não biológica - ser humano é animal racional, não necessitando de satisfazer gestos instintivos -,  já que as mulheres tem que posar de coitadas para atrair atenção e conseguir o que querem. Os homens, pelo contrário, tem que se manter fortes e felizes mesmo quando estão doentes e/ou abandonados.

As regras sociais mostram o que não conseguem esconder: está muito fácil para as mulheres arrumar homem. Pode até não ser "aquele" homem gentil e romântico. Até porque o que elas querem é um protetor/provedor, que lhe dê o dinheiro para ser gasto com supérfluos e que a defenda dos perigos que não existem. Melhor dizendo: arrumar um homem que possa ser elogiado pelas amigas tontas.

Isso é fácil de arrumar. Homens sem qualidades, mas que tem a capacidade de exercer com satisfação a função de protetor/provedor pipocam em cada esquina. E eles são presença garantida nas noitadas e festas de todo o tipo, locais determinados pelas mulheres como "pontos de paquera". E só nestes lugares. Estranhamente para elas, é mais confiável se casar com alcoólatras que conheceram em boates do que em nerds frequentadores de bibliotecas. Anos depois, num casamento fracassado, a má escolha cobrará seu preço bem caro.

Mas tudo é "amor", não é? Para quem não sabe o que é amor, qualquer coisa é "amor". Uma palavra linda que, em sua carga semântica, parece enobrecer qualquer atitude que seja batizada com seu nome. Uma maravilha.

Aí saímos nas ruas e vemos que a realidade não é bem assim. Muitas mulheres comprometidas vivendo uma "solidão a dois" com os seus maridos muito mal escolhidos através de critérios instintivos e antiquados.

Mas difunde-se no discurso vazio uma prosperidade que não é vista na prática, iludindo massas, mas mantendo todas as injustiças e irregularidades que só se acumulam durante os tempos. Tudo em nome do amor.

Está muito fácil para as mulheres arrumarem um homem. Qualquer homem que tenha dinheiro e porte físico. Não precisa ser romântico. Em certos casos é bom não ser. A vantagem de se casar com um insosso é que ele nunca é grudento: as mulheres podem "tirar férias" deles quando quiserem. Não é "romântico"?

Enquanto isso vejo muito cara legal, com vocação para excelentes maridos e pais, chorando pelos cantos porque não conseguem conquistar as mulheres que desejam. Uma injustiça.

Aí esses caras tentam resolver isso e só batem a cara na porta: mulheres interessantes comprometidas,  mulheres repugnantes que não largam do pé e falsos conselhos de conquista dados por outros homens, muito mais interessados em eliminar a concorrência do que "ajudar os amigos" (dogma falso do machismo esse negócio de que "todo homem é amigo" - amigo enquanto houver fartura de "alimento"). Quem pretende se livrar da solidão deve contar apenas consigo mesmo e com os escassos recursos que possuí.

Essa é a realidade afetiva do mundo. Ilude-se quem pensa diferente. No mundo competitivo e materialista, as coisas funcionam dessa maneira. As soluções são realmente difíceis de se alcançar.

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